quarta-feira, 4 de maio de 2011

Educação Integral ou Tempo Integral: qual a diferença?





Não basta ampliar a jornada na escola, é preciso ofertar uma Educação Integral






Em 28 de abril comemora-se o Dia Nacional da Educação e uma das propostas do Plano Nacional de Educação (PNE), que está em análise no Congresso Nacional e estabelece a política educacional para o decênio 2011-2020, é de que 50% das escolas públicas de Educação Básica desenvolvam suas atividades em jornada ampliada até 2020.

É preciso, contudo, compreender melhor o que significa esse esforço pela ampliação da jornada nas escolas e pela diversificação das atividades educativas oferecidas a meninos e meninas.



Mais tempo na escola?

Uma das principais metas do Plano Nacional da Educação, instituído em 2001, é a ampliação da jornada escolar para um período mínimo de sete horas. Embora se trate de uma prática comum em países desenvolvidos, ela pode não significar uma melhoria automática do sistema educacional brasileiro. “Não basta aumentar o tempo. Até porque, se você aumentar o tempo de funcionamento de uma escola em que as condições são muito precárias, você está aumentando o tempo de uma aprendizagem precária, não resolve”, explica coordenadora do Programa de Educação do Unicef Brasil, Maria de Salete Silva.

É nesse cenário que os diversos atores ligados à educação buscam a articulação entre a escola em tempo integral – jornada ampliada – com atividades de Educação Integral. “A ampliação do tempo não significa necessariamente a Educação Integral. Nós temos o cuidado de trabalhar uma Educação Integral que persiga a formação e o desenvolvimento humano mais amplo e múltiplo possível, sem esquecer a base do currículo”, afirma a diretora deEducação Básica do Ministério da Educação, Jaqueline Moll.






Fonte: Pauta Rede ANDI Brasil, atualizado pelo Portal Pró-Menino - 28/04/2011



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